Matar a saudade
Viajei alguns quilômetros
com o intuito de matar a saudade
Levei muitos abraços.
Preparei porções de beijos.
Revesti meu olhar de minucias.
Queria gravar em mim seus detalhes
As mãos hidratei com amor.
O coração refiz de carinho.
As palavras foram domadas,
deixei o silencio comandar.
Meus lábios preenchi de sorriso.
No encontro, presentes distribuídos.
E, houve tanto carinho e chamego.
O tempo preenchido de ternura.
Abasteci o espirito de você.
Na hora da despedida,
deixei lágrimas verterem.
Voltei ao meu lar sentindo leveza,
enquanto a estrada passava.
Foi na chegada ao abrir a porta
que compreendi,
ao invés de matar a saudade
a fiz reviver. Compreendi então:
que saudade não morre.
Saudade se alimenta de amor
e está sempre acesa
feito uma chama eterna.