Falsas aroeiras
Ramos se engrenham
Na terra que habitam
Lá rastejam e se dão
Entrelaçados as mãos
Se arriscam a subir
Em aroeiras e abraçá-las
Erva sorrateira, raposa
Vai acareciando o grande caule
Se enroscando bem mansinho
Até deixar na sombra a àrvore
E lá no meio do campo
Aquela forte arvore se vê de roupa nova
Há um aperto nas costuras
E da terra as alturas
Os ramos se maqueiam
E até parecem aroeiras
A mim não enganam!
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