segunda-feira, 25 de abril de 2016


Matar a saudade


Viajei alguns quilômetros
 com o intuito de matar a saudade
 Levei muitos abraços.
 Preparei porções de beijos.
 Revesti meu olhar de minucias.
Queria gravar em mim seus detalhes
 As mãos hidratei com amor.
 O coração refiz de carinho.
 As palavras foram domadas,
 deixei o silencio comandar.
 Meus lábios preenchi de sorriso.
 No encontro, presentes distribuídos.
 E, houve tanto carinho e chamego.
 O tempo preenchido de ternura.
 Abasteci o espirito de você.
  Na hora da despedida,
 deixei lágrimas verterem.
 Voltei ao meu lar sentindo leveza,
 enquanto a estrada passava.
 Foi na chegada ao abrir a porta
 que compreendi,
  ao invés de matar a saudade
 a fiz reviver. Compreendi então:
 que saudade não morre.
Saudade se alimenta de amor
 e está sempre acesa
 feito uma chama eterna.